Belo Monte é um exemplo de invasão “Oficial” atropelando quem se puser pela frente. “Não interessa: Vamos fazer. Precisamos de energia para manter sustentável o desenvolvimento econômico do País”, essa é a postura do governo. Fins, justificando meios. Assim também nasceu o nazismo.
Do mesmo jeito que a hidrelétrica de Belo Monte é ruim para os povos nativos, ruim para a beleza cênica do Xingú e ruim para o ecossistema, condomínios, indústrias, ruas e avenidas, são ameaças para igarapés urbanos. Somos solidários ao movimento BELO MONTE NÃO! porque também estamos tentando salvar um pequeno pedaço deste planeta. O Igarapé da Água Branca, contribui com água limpa e abundante para todo um ecossistema em colapso, localizado dentro da APA-Tarumã em Manaus. Os igapós, lagos, cachoeiras e igarapés que ficam dentro da APA-Tarumã, estão condenados à morte.
Como ninguém toma uma atitude séria para estancar a destruição, nós do blog aguabrancaonline contamos a estória do último igarapé urbano vivo de Manaus. As ameaças chegam de todo lado. Estamos ficando completamente cercados pela cidade. Uma cidade cruel com seus recursos naturais, capaz de matar cachoeiras enormes, igarapés e nascentes cristalinas, lagos cheios de peixes, florestas cheias de vida, abrigando espécimes únicos na natureza, como o já quase extinto Sauin-de-Coleira, que aliás, vive apenas nas matas próximas da indiferente Manaus, que cinicamente o adotou como “Símbolo”.
No dia 16 de novembro 2010 o mundo se mobilizou contra a construção da hidrelétrica de Belo Monte no Rio Xingu – Pará (PA). O igarapé Agua Branca, também ameaçado está solidário a esta causa. Desenvolvimento sim, mas com responsabilidade ambiental.
Acompanhe a performance
Performance: Recital poema O Sonho do Xamã (português)
Atriz:Inca Ramirez
Poema: Eliakim Rufino
Câmera: Oscarina (Venezuela)
Flauta Melódica:Damião (Mauá)
Voz: Juliana Belota e Michelle Moraes
Música: Canto da floresta
Voz: Juliana Belota
Xequeré: Juliana Belota
Idealização: Juliana Belota
Um xamã yanomami sonhou
que a fumaça da civilização
abriria um buraco no céu
e o céu cairia no chão
O xamã resolveu avisar
o que o sonho queria dizer
mas ninguem parou pra escutar
pouca gente tentou entender
Muito tempo depois deste sonho
a ciência pôde então descobrir
que o buraco na camada de ozônio
é por onde o céu pode cair
O meu sonho é que nada aconteça
Que a vida não tenha final
Que o Xamã não desapareça
que o sonho não seja real
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Um comentário:
Gozado, este senhor que se diz defensor dos igapós, lagos, cachoeiras e igarapés que ficam dentro da APA-Tarumã, além de ser o maior latifundiário da área, também foi o que mais desmatou.
é muita cara de pau
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