A Cachoeira Alta, considerada a maior e mais importante de Manaus, já perdeu mais de 80% do seu volume de água original e toda a base está ameaçada de desmoronamento.
Manaus, 01 de Fevereiro de 2011
Elaíze Farias
Cachoeira Alta, localizada no bairro Tarumã, em Manaus, que passa por um grave processo de descaracterização.
A ong Mata Viva, formada por moradores do bairro Tarumã, na Zona Centro-Oeste, iniciou um movimento pelo tombamento da mais importante cachoeira de Manaus: a Cachoeira Alta, que há muito tempo passa por um processo de degradação.
“Não é de hoje que a Cachoeira Alta do Tarumã enfrenta processo de desfiguração cênica, poluição e ocupação do leito do igarapé. No início as pedreiras que foram desativadas, mas local ficou abandonado e começou a ser invadido”, afirma o jornalista Jó Farah, presidente da Mata Viva e morador do Tarumã.
Segundo Farrah, a destruição da Cachoeira Alta se intensificou em 2002, quando foi realizado na área o evento de música Ecosystem 2.0, promovido pelo Greenpeace.
Nos últimos anos, a invasão de terras e a criação de novos bairros comprometeram ainda mais o local.
Outro agravante são as constantes obras de dragagem e de canalização executada por empresas imobiliárias.
Conforme o jornalista, o salto da Cachoeira Alta, cuja altura é de aproximadamente 30 metros, já perdeu 80% do volume de água original e a base da cachoeira está ameaçada de desmoronamento.
“A única cachoeira desse porte só tem no município de Presidente Figueiredo”, observou.
Internet
A campanha pelo tombamento, por enquanto, está restrito às ações na internet, via redes sociais.
A ong também lançou um blog com informações sobre a Cachoeira Alta e o igarapé que passa pelo local.
A campanha pretende recolher assinaturas para que a ong envie o pleito do tombamento ao órgão responsável, seja ele da esfera estadual ou federal.
“Fizemos o lançamento na internet em dezembro do ano passado como um experimento. Queremos tornar a Cachoeira e o igarapé em objetos ambientais conhecidos no mundo inteiro”, disse.
A mobilização, neste momento, está sendo realizada por meio do sítio http://aguabrancaonline.blogspot.com
Corredor
Um instrumento legal que poderia proteger a Cachoeira Alta seria o Corredor Ecológico das Cachoeiras Alta e Baixa do Tarumã, criado pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semmas).
No entanto, conforme Jó Farah, o Corredor “não passou do papel”. “Já faz mais de um ano que ele foi criado e nada aconteceu. Enquanto isso, a desfiguração e a ocupação irregular das áreas vizinhas às cachoeiras continuam”, disse.
O igarapé que passa pela Cachoeira Alta também é especial. Segundo Farrah, ele é o único igarapé “vivo de Manaus”, da nascente até a foz, em seus 10 quilômetros de extensão.
“As cachoeiras Alta e Baixa do Tarumã sempre foram cartões postais de Manaus. A Cachoeira Alta, e Manaus antes era usada para cultos afro-brasileiros. Agora tem tanto esgoto que não á fazer nada. Descaso e omissão do poder público precisam ser revistos, por isso pedimos tombamento”, disse.
A assessoria de imprensa da Semmas foi procurada e confirmou que o Corredor Ecológico foi criado ano passado.
Sobre as ações que serão efetuadas a partir de sua criação, a assessoria disse que iria acionar o responsável pelo projeto e que, tão logo tivesse a informações, iria entrar em contato com a reportagem do acritica.com.
Assim que a assessoria da Semmas se manifestar, a resposta será publicada nesta matéria.
“Não é de hoje que a Cachoeira Alta do Tarumã enfrenta processo de desfiguração cênica, poluição e ocupação do leito do igarapé. No início as pedreiras que foram desativadas, mas local ficou abandonado e começou a ser invadido”, afirma o jornalista Jó Farah, presidente da Mata Viva e morador do Tarumã.
Segundo Farrah, a destruição da Cachoeira Alta se intensificou em 2002, quando foi realizado na área o evento de música Ecosystem 2.0, promovido pelo Greenpeace.
Nos últimos anos, a invasão de terras e a criação de novos bairros comprometeram ainda mais o local.
Outro agravante são as constantes obras de dragagem e de canalização executada por empresas imobiliárias.
Conforme o jornalista, o salto da Cachoeira Alta, cuja altura é de aproximadamente 30 metros, já perdeu 80% do volume de água original e a base da cachoeira está ameaçada de desmoronamento.
“A única cachoeira desse porte só tem no município de Presidente Figueiredo”, observou.
Internet
A campanha pelo tombamento, por enquanto, está restrito às ações na internet, via redes sociais.
A ong também lançou um blog com informações sobre a Cachoeira Alta e o igarapé que passa pelo local.
A campanha pretende recolher assinaturas para que a ong envie o pleito do tombamento ao órgão responsável, seja ele da esfera estadual ou federal.
“Fizemos o lançamento na internet em dezembro do ano passado como um experimento. Queremos tornar a Cachoeira e o igarapé em objetos ambientais conhecidos no mundo inteiro”, disse.
A mobilização, neste momento, está sendo realizada por meio do sítio http://aguabrancaonline.blogspot.com
Corredor
Um instrumento legal que poderia proteger a Cachoeira Alta seria o Corredor Ecológico das Cachoeiras Alta e Baixa do Tarumã, criado pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semmas).
No entanto, conforme Jó Farah, o Corredor “não passou do papel”. “Já faz mais de um ano que ele foi criado e nada aconteceu. Enquanto isso, a desfiguração e a ocupação irregular das áreas vizinhas às cachoeiras continuam”, disse.
O igarapé que passa pela Cachoeira Alta também é especial. Segundo Farrah, ele é o único igarapé “vivo de Manaus”, da nascente até a foz, em seus 10 quilômetros de extensão.
“As cachoeiras Alta e Baixa do Tarumã sempre foram cartões postais de Manaus. A Cachoeira Alta, e Manaus antes era usada para cultos afro-brasileiros. Agora tem tanto esgoto que não á fazer nada. Descaso e omissão do poder público precisam ser revistos, por isso pedimos tombamento”, disse.
A assessoria de imprensa da Semmas foi procurada e confirmou que o Corredor Ecológico foi criado ano passado.
Sobre as ações que serão efetuadas a partir de sua criação, a assessoria disse que iria acionar o responsável pelo projeto e que, tão logo tivesse a informações, iria entrar em contato com a reportagem do acritica.com.
Assim que a assessoria da Semmas se manifestar, a resposta será publicada nesta matéria.
2 comentários:
Matéria de A Crítica, mostra a real situaçào ambiental do tarumã. Omissão da Semmas, Ipaam, Ibama, Varas ambientais, Promotorias Públicas, Tdo mundo sabe e vê o que está acontecendo e nunguém se levanta da cadeira. Mistério....
esta cachoeira e a mesma que era chamada de cachoeira das almas??
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