O Blog @aguabrancaonline abre as cortinas para respeitável público, apresentando: A Florada do #Cajuí, o cajú da floresta remanescente da #APA-Tarumã.
Com aproximadamente 30 metros de altura o cajuizeiro está carregado de flores que brevemente vão se transformar em frutos que alimentam uma variedade enorme de animais nativos do #Tarumã.
Diferente do cajú comum, nosso cajuí cresce para o alto, enquanto o cajú comum cresce para os lados. No nordeste existem exemplares de pés de cajú que cobrem áreas de quase 1 quilômetro.O Nosso cajú amazônico (cajuí) tem fruto menor, mais ácido e o pé pode passar facilmente dos 40 metros de altura. Aqui na amazônia, crescer para o alto é questão de sobrevivência, pois só as árvores mais altas recebem a luz do sol no meio da mata fechada. O que nós aqui do igarapé Água Branca sentimos ao ver uma árvore tão magestosa e exótica ameaçada de completa destruição, é um misto de tristeza e vergonha, pois o tesouro genético de nossas frutas nativas vai se perder.
O que nós estamos fazendo é coletar sementes para reproduzir mudas. Ao mesmo tempo mostramos para o mundo o que Manaus destroi sem dar o menor valor. Fica o documento assinado nas imagens feitas pelos moradores do Igarapé Água Branca.
Da mesma forma que os cajuizeiros, também estamos perdendo cupuízeiros, cacauizeiros e muricizeiros, árvores que guardam o tesouro genético de espécies nativas que não sofrem ataques de pragas, porque estão completamente adaptadas ao meio florestal selvagem original. É uma pena, mas a história mostra que nós amazonenses costumamos perder tesouros. Foi assim na época da borracha, quando sementes de seringueira nativa foram parar na malásia e faliram os ignorantes barões da borracha.
Um comentário:
Que coisa mais incível este pé de cajú. A natureza é sábia e faz uma crescer para cima ou para os lados, de acordo com o meio onde nasce. Acho que pouca gente conhece estas peculiaridades publicadas no blog. Parabéns, sou fã!
Flávio-Pr
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