A equipe do Laboratório de Polímeros Condutores e Reciclagem do Instituto de Química da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) faz estudos sobre a fibra de Curauá, uma espécie de bromélia que nasce na região Amazônia. A fibra de Curauá tem resistência mecânica da mesma ordem de grandeza da fibra de vidro. A diferença entre as duas é que a fibra de vidro é produzida por um processo industrial com altíssimo consumo de energia, já a fibra de Curauá é originária de uma fonte renovável, o que diminui esse consumo.
Conforme o coordenador do projeto, o professor Marco Aurélio de Paoli, a fibra será empregada em vários materiais, entre os quais, em termoplásticos em geral, nylon, polietileno e polipropileno e, numfuturo próximo, no nylon-6.
Para se obter a fibra de Curauá, as folhas da planta passam por um processo chamado “descordicação”, no qual são separadas da mucilagem, sendo esta usada como alimento animal. O processo para obter a fibra gasta menos energia, contribuindo para o meio ambiente, pois há menor pesos das peças de plástico e créditos de carbono, ou seja, menor emissão de CO2. A fibra de Curauá é produzida nas proximidades de Belém e de Santarém no Pará, de acordo com Paoli, a fibra é pesquisada desde a década de 90, “os índios e os habitantes do interior do Pará a usam para confeccionar redes, cordas e roupas”, diz. As peças de termoplástico reforçadas com essa fibra tem a mesma durabilidade das peças reforçadas com fibra de vidro.
A floresta do Tarumã abriga milhares destas espécies . caminhando pela mata ciliar do igarapé é possível apreciar belíssimas flores de bromélias.
Mais um motivo para preservarmos toda essa riqueza , queremos o Tarumã vivo hoje e sempre !!!!
Um comentário:
Na região de entorno da Cachoeira Alta da Apa-Tarumã existiam vários jardins de bromélias. Hoje poucos resistem. O Corredor Ecológico das Cachoeiras Alta e Baixa da Apa-Tarumã, com certeza vai proteger este patrimônio ambiental ameaçado.
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