quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Sucuri no Água Branca


Hoje conseguimos flagrar uma sucuri - a famosa anaconda.
Eram 11:30 da manhã quando fomos surpreendidos pela cobra mais temida da Amazônia. Essa foi a primeira vez que conseguimos registrar sua presença no igarapé,  hà dez anos atrás moradores da rua Caravelle pegaram uma sucuri de seis metros mas não havia fotos ,somente o relato dos quatro homens que seguraram a gigante.
Pelo tamanho parece ser filhote, mas mesmo assim assusta . Ficou totalmente camuflada na água e depois foi para parte mais funda onde sempre tomamos banho...simplesmente não dava para ver nada.
Um presente e ao mesmo tempo uma preocupação pois muitas crianças tomam banho no igarapé e não sabemos para onde foi, então provavelmente ficará com o banho só para ela por um bom tempo.


A sucuri é uma cobra sul- americana da família Boidae, pertence ao gênero Eunectes. Tem a fama de ser uma cobra enorme e perigosa, também são conhecidas como boiaçú, boiçú, boiuna, sucurijú, arigbóia e sucuriú.
Existem quatro espécies de sucuri :
. sucuri - amarela , menor e endêmica do Pantanal;
. sucuri - preta, maior e mais conhecida , ocorrendo em áreas alagadas do cerrado e da Amazônia;
. sucuri - malhada , endêmica da Ilha de Marajó ;
. sucuri - da -bolívia .

A sucuri pode viver até 30 anos , é a maior serpente do mundo e as fêmeas são maiores que os machos atingindo a maturidade sexual depois dos seis anos de idade.

Sua banha é usada pelo povo Guarany e demais povos da floresta desde épocas imemoriais para erisipela , reumatismo e contusões .
Essa foi mais uma história dos encantos do igarapé Água Branca , sempre com uma surpresa inesperada para quem convive no local e para os que visitam no virtual !!!







Texto e imagens :  Michele Moraes (administradora do blog )

sábado, 18 de agosto de 2012

A beleza e o poder da Bromélia da Amazônia





A equipe do Laboratório de Polímeros Condutores e Reciclagem do Instituto de Química da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) faz estudos sobre a fibra de Curauá, uma espécie de bromélia que nasce na região Amazônia. A fibra de Curauá tem resistência mecânica da mesma ordem de grandeza da fibra de vidro. A diferença entre as duas é que a fibra de vidro é produzida por um processo industrial com altíssimo consumo de energia, já a fibra de Curauá é originária de uma fonte renovável, o que diminui esse consumo.
Conforme o coordenador do projeto, o professor Marco Aurélio de Paoli, a fibra será empregada em vários materiais, entre os quais, em termoplásticos em geral, nylon, polietileno e polipropileno e, num
futuro próximo, no nylon-6.
Para se obter a fibra de Curauá, as folhas da planta passam por um processo  chamado “descordicação”, no qual são separadas da mucilagem, sendo esta usada como alimento animal. O processo para obter a fibra gasta menos energia, contribuindo para o meio ambiente, pois há menor pesos das peças de plástico e créditos de carbono, ou seja, menor emissão de CO2. A fibra de Curauá é produzida nas proximidades de Belém e de Santarém no Pará, de acordo com Paoli, a fibra é pesquisada desde a década de 90, “os índios e os habitantes do interior do Pará a usam para confeccionar redes, cordas e roupas”, diz. As peças de termoplástico reforçadas com essa fibra tem a mesma durabilidade das peças reforçadas com fibra de vidro.




A floresta do Tarumã abriga milhares destas espécies . caminhando  pela mata ciliar do igarapé é possível apreciar belíssimas flores de bromélias.
Mais um motivo para preservarmos toda essa riqueza , queremos o Tarumã vivo hoje e sempre !!!!









.