segunda-feira, 1 de abril de 2013

Matéria de A Crítica denuncia Ameaças ao Sauin-de-Coleira


Muitas vezes nos sentimos completamente desanimados com a militância envolvendo a preservação ambiental. Estamos há mais de dez anos denunciando e pedindo ajuda para salvar o que ainda resta de florestas e igarapés vivos no entorno urbano de Manaus. Cada árvore que tomba, deixa um pedaço de floresta exposto, um animal sem alimento e abrigo, igarapés e nascentes a mercê do assoreamento. A luta é desigual: De um lado o poder econômico que compra tudo (principalmente Licenças Ambientais fajutas como as expedidas nos últimos 04 anos pela Semmas/Manaus) e por outro o próprio poder público que não pune quem comete crime ambiental.

Mas a natureza tem seus aliados. O Jornal  A Crítica do último domingo (31 de março) trouxe uma bela matéria assinada pela Jornalista Elaize Farias, que trouxe a luz para as trevas que encobriam a Apa-Tarumã e seus habitantes. O Sauin-de-Coleira foi personagem principal, mas o pano de fundo foi a destruição ambiental na Apa-Tarumã. Um tema que estamos denunciando desde 1996, quando criamos a Ong Mata Viva para defender o Tarumã. A matéria assinada pela jornalista Elaíze Farias, referenda nossas denúncias e revela a tênue esperança de sobrevivência da espécie nas florestas da Apa-Tarumã. Veja a matéria completa >:) Leia mais: http://goo.gl/Sv8WS

quarta-feira, 27 de março de 2013

Manaus, uma cidade que não prioriza a sustentabilidade











Sustentabilidade é o conceito de desenvolvimento adotado por Países que planejam o futuro. É o conceito que norteia a expansão de cidades, cujos administradores priorizam o meio-ambiente, antes de toda e qualquer nova intervenção urbana e ao mesmo tempo resgata e corrige erros ambientais do passado. Isso, infelizmente não acontece aqui. O Prosamim, embora não seja perfeito, é a única iniciativa que buscou resgatar o passivo de décadas de descaso com igarapés e populações que invadem e residem em seus leitos e encostas. Mesmo assim, custou milhões e não resolveu problemas causados pelas invasões humanas em áreas não "edificandis". As alagações e desmoronamentos continuam e às vezes parecem ter até aumentado.  Aí perguntamos: Não seria mais barato preservar nossos últimos e valiosos fragmentos de florestas urbanas?

Áreas como estas (abaixo), localizadas na Avenida do Turismo, onde o empresário Orsine Oliveira está construindo um prédio, destruíram milhares de metros quadrados de floresta nativa, que protegiam as margens do Igarapé Água Branca. Agora com as fortes chuvas e sem a proteção da floresta, milhares de toneladas de barro escorrem para o leito do Igarapé Água Branca. Tudo isso devidamente autorizado pela SemmasManaus, Ipaam e Implurb.  Como?                                                                                                                                 Estamos buscando respostas. Enquanto isso, mais desmatamentos acontecem diariamente e nós que lutamos pela conservação de florestas e igarapés, ficamos cada dia mais isolados, descriminados e sem forças para lutar contra um inimigo que não é pessoal, é coletivo, pois mata as esperanças de vida com qualidade das futuras gerações, nossos filhos.