segunda-feira, 30 de maio de 2011

Jornais denunciam destruição ambiental no Tarumã.

Continuamos correndo atrás do prejuízo. Empresas que só visam lucro fácil não respeitam meio-ambiente. Na Rua Caravelle, construtora de instalou e acabou com a paz no local. Veja matéria.

http://blogs.d24am.com/blog-do-dez/2011/05/26/grandes-empresas-ameacam-taruma/comment-page-1/#comment-1169

domingo, 29 de maio de 2011

Os sem-teto do Tarumã. Parte II

Porque uma cidade como #Manaus nega refúgio para animais que frequentam e moram na cidade muito antes de todos nós. Estes sem-teto do Tarumã não têm defensor nenhum. Estão órfãos e condenados a extinção. Como não temos força e nem recursos para evitar tamanha tragédia, publicamos (talvez) as ultimas imagens destes animais em liberdade e tentando se manter vivos
Os sem-teto do TARUMÃ estão sendo expulsos por condomínios, fábricas, forrós, bregas, oficinas e garagens de tratores, indústrias, comércio e dezenas de outras invasões ilegais. Que tipo de APA é essa? Que tipo de Corredor eclógico é esse? Que cidade é essa que não cuida do seu jardim?...

Os sem-teto do Tarumã.

As florestas fragmentadas do Tarumã abrigam animais maravilhosos. Como morador instalado aqui há mais de 12 anos, percebo a dizimação da fauna, flora e recursos naturais, num ritmo cada vez mais voraz e predatório. Até quando vamos ter florestas para alimentar o Pica-Pau-Amarelo do igarapé Água Branca?

terça-feira, 17 de maio de 2011

Empresa fantasma comete crime ambiental na Apa-Tarumã. Animais, águas e floresta ameaçados.

Expansão industrial e imobiliária deixa área verde sob ameaça

Moradores denunciam a ‘invasão’ de condomínios e indústrias - com e sem licença ambiental- nas áreas verdes do bairro
Manaus, 17 de Maio de 2011
Monica Prestes
    Na rua Caravele, Máquinas trabalham em terreno comprado por fábricas de asfalto
    Na rua Caravele, Máquinas trabalham em terreno comprado por fábricas de asfalto (Divulgação)
    Dois fragmentos de floresta que abrigam igarapés situados dentro de uma das mais importantes Áreas de Proteção Ambiental (APA) de Manaus, no Corredor Ecológico da Amazônia Central , partes do projeto Reserva da Biosfera, da Unesco, estão ameaçados pela expansão "silenciosa" do Distrito Industrial e do mercado imobiliário para o bairro do Tarumã, na Zona Oeste.
    Enquanto no entorno do Corredor Ecológico das Cachoeiras do Tarumã mais de 23 hectares de área verde foram desmatados nos últimos anos, o Corredor Ecológico do Igarapé Água Branca já perdeu cinco mil metros quadrados de floresta de seu entorno nos últimos meses. Isso só com a implantação de uma fábrica de asfalto a cerca de 200 metros do leito do igarapé, em uma área cercada de nascentes.
    O alerta é da presidente da Associação dos Moradores da rua Caravele (Amoc), Juliana Mitoso, que denuncia o desmatamento acelerado de todo o bairro, promovido pela instalação de indústrias que vão do ramo de cosméticos a asfaltos e a construção de condomínios residenciais.
    "A cidade está se expandindo e isso é natural, mas o Distrito Industrial está fazendo uma expansão silenciosa para o Tarumã, e essa situação nos preocupa, principalmente no entorno desses dois redutos da vida silvestre, preservado há tanto tempo", esclareceu.
    De acordo com Mitoso, nos últimos dois anos dezenas de indústrias ou empresas construíram galpões no bairro. A maioria delas ao longo da avenida do Turismo, que vai desde a praia da Ponta Negra até a avenida Torquato Tapajós, nas proximidades da avenida Grande Circular 2, no Santa Etelvina, Zona Norte.
    "Bem em frente ao parque da Cachoeira Alta foi construído o Pólo Industrial Moveleiro. As fábricas já estão em quase toda a extensão da avenida do Turismo, da Torquato Tapajós até a (estada da) Vivenda. Do aeroporto até a Ponta Negra tudo já foi loteado para condomínios residenciais", detalhou.
    Sem identificação
    Uma das obras que compromete a vida silvestre e o meio ambiente no entorno do Igarapé Água Branca é a instalação de uma fábrica de asfalto sem identificação na rua Caravele, contou Mitoso. Na mesma rua, também está se instalando uma fábrica mexicana de cosméticos.
    De acordo com ela, a fábrica de asfalto comprou o terreno do terreiro de umbanda Urubatan da Guia, fundado há 84 anos, e derrubou toda a vegetação, incluindo um Pau Brasil.
    No último fim de semana, o maquinário da usina de asfalto foi levado para o local, em dois dias de trabalho ininterrupto.
    “O que nos preocupa é que os resíduos da fábrica de asfalto são espalhados pela fuligem, pelo ar, e contaminam todo o ambiente ao redor. Sem falar que essa obra não tem licença ambiental”.
    Saiba mais
    Área protegida
    Criado em fevereiro de 2009, o Corredor Ecológico das Cachoeiras do Tarumã tem 4 milhões de m² e abrange as cachoeiras Alta e Baixa do Tarumã.
    Ipaam vai apurar
    Segundo o diretor do Ipaam, Ademir Stroski, as denúncias sobre desmatamentos no entorno das cachoeiras e do igarapé Água Branca serão apuradas com fiscalizações.  
    Semmas embargou
    A Semmas informou que, há dois meses, a suposta fábrica de asfalto da rua Caravele foi multada e embargada por desmatamento ilegal. Uma vistoria será feita hoje no local e pode resultar em nova multa.

    LUA DE BUDA – DESDE A FLORESTA ENCANTADA DA APA – TARUMÃ – DO IGARAPE AGUABRANCA – E DA CACHOEIRA ALTA – SALVE A LUA CHEIA !

    fullmoon

    Na noite iluminada na floresta ao lado de casa, ainda escuto o chuá do igarapé, o canto do bacural soliário, acompanhado pela sinfonia de grilos. Muito movimento: É Lua Cheia! SARAVÁ MINHA MÃE