terça-feira, 13 de julho de 2010

Cajuí: O cajú nativo do Tarumã em flôres

O Blog @aguabrancaonline abre as cortinas para respeitável público, apresentando: A Florada do #Cajuí, o cajú da floresta remanescente da #APA-Tarumã.    DSC03206 

 

 

 

 

 

 

Com aproximadamente 30 metros de altura o cajuizeiro está carregado de flores que brevemente vão se transformar em frutos que alimentam uma variedade enorme de animais nativos do #Tarumã. DSC03217 

Diferente do cajú comum, nosso cajuí cresce para o alto, enquanto o cajú comum cresce para os lados. No nordeste existem exemplares de pés de cajú que cobrem áreas de quase 1 quilômetro.O Nosso cajú amazônico (cajuí) tem fruto menor, mais ácido e o pé pode passar facilmente dos 40 metros de altura. Aqui na amazônia, crescer para o alto é questão de sobrevivência, pois só as árvores mais altas recebem a luz do sol no meio da mata fechada.DSC03196   DSC03203 O que nós aqui do igarapé Água Branca sentimos ao ver uma árvore tão magestosa e exótica ameaçada de completa destruição, é um misto de tristeza e vergonha, pois o tesouro genético de nossas frutas nativas vai se perder.

DSC03195 O que nós estamos fazendo é coletar sementes para reproduzir mudas. Ao mesmo tempo mostramos para o mundo o que Manaus destroi sem dar o menor valor. Fica o documento assinado nas imagens feitas pelos moradores do Igarapé Água Branca.

 

florestaruma66  Da mesma forma que os cajuizeiros, também estamos perdendo cupuízeiros, cacauizeiros e muricizeiros,  árvores que guardam o tesouro genético de espécies nativas que não sofrem ataques de pragas, porque estão completamente adaptadas ao meio florestal selvagem original. É uma pena, mas  a história mostra que nós amazonenses costumamos perder tesouros. Foi assim na época da borracha, quando sementes de seringueira nativa foram parar na malásia e faliram os ignorantes barões da borracha.

Um comentário:

Anônimo disse...

Que coisa mais incível este pé de cajú. A natureza é sábia e faz uma crescer para cima ou para os lados, de acordo com o meio onde nasce. Acho que pouca gente conhece estas peculiaridades publicadas no blog. Parabéns, sou fã!
Flávio-Pr